Rodrigo, o carioca que foi malandro.

06:03

Imagem de boy, car, and vintage

Terça-feira de Carnaval, um dos últimos dias, aquele dia, no qual, apesar de você amar com todos as forças essa data, você deseja apertar no botão ''mute'' para a trilha sonora carnavalesca. Abri a minha última cerveja, com o objetivo de aliviar o calor quase senegalês que fazia naquela noite.
Quando do outro lado da rua, avisto um cara com barba por fazer, andando em minha direção, tinha um inconfundível sotaque carioca, daqueles que fala chiando ''biscoito globo'' e troca a palavra legal por ''irado'', se apresentou como Rodrigo, 23 anos, falou que tinha recém trancado a faculdade pra fazer um mochilão pelo nordeste do Brasil. 

E eu sou dessas que se alguém falar em viagem, mochilão e afins, vira meu alvo de paixonite aguda e com o moço mochileiro, não foi diferente, conversa vai e conversa vem, ficamos. 

Trocamos os números, ele me prometeu mandar mensagem, não coloquei tanta fé, mas, para a minha surpresa, ela chegou, com ele avisando que passaria alguns dias na minha cidade e queria uma guia turística.  

Nós conhecemos de verdade, saímos, tínhamos os mesmo gostos para bebidas, - cerveja com puro malte, por favor. Ele ria de como eu não tinha menor jeito para ser guia turística e com comidas apimentadas, como o acarajé da baiana, da esquina, me deixavam vermelha por conta da quantidade de pimenta 

Até que, puft, as mensagens começaram a se tornar escassas, uma inquietação pairou sobre mim, e após uma investigação, quase jornalística, em duas redes sociais relevou o que eu não queria. O moço viajado, que se dizia livre, tinha alguém o esperando no Rio e alguém que aparentava ser extremamente apaixonada. Ou seja, era cilada. 
Minha fé nas relações humanas, depois  decaiu um pouco, depois que soube, no ato da minha ingenuidade, que havia traição. Não, desculpa, essa parada de ''A carne é fraca, e o coração é vagabundo'' não cola comigo, poderia colar, mas, não, obrigada.  
  
Escrevi tudo isso para realmente falar: Homens não traiam, se há infelicidade no relacionamento, DEIXE, íntegro, e antes de cometer algo pior, a gente agradece.  

P.S: Deixando, bem claro, que o nome citado no texto, foi trocado. Mas a historia é verídica. E ''Malandro carioca'' não generalizando o carioca, do rio.
Só é uma forma de falar (:

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