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Li em algum lugar que a maior saudade que nós vamos sentir na vida é saudade de mãe, pois é saudade de nós mesmos. Nunca li algo tão verdadeiro.
Ela também estava lá, quando um simples resfriado me pegava e o zelo era o mesmo que o de uma doença grave, e ás idas á escola, ficavam menos aterrorizantes se tinha a mão dela segurando a minha até a entrada (isso repercutiu por vários anos)
Não, não é Dia das mães e também não é aniversário dela. É só a minha vontade de expor a mulher mais forte e doce ao mesmo tempo que eu já conheci.
Depois dos 20 e poucos, acredito que a gente reavalia nossos ídolos, se na adolescência tínhamos como ídolo, aquele cantor ou alguma banda favorita. Na vida adulta a cada perrengue que a gente passa, admiramos cada vez mais nossos pais, que apesar dos problemas, ainda encaravam o desafio e a loucura que é criar um ser humano.
Obrigada pelo tanto, minha mãe, Rita.
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